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A última pessoa de quem se espera ouvir falar de crise pessoal é o pastor. A imagem que se forjou do sacerdote em séculos de história cristã aponta para uma figura praticamente imaculada, imune a vacilações, tão sólida em suas estruturas internas quanto o próprio Cristo. Na prática, porém, suas fragilidades se revelam – às vezes, em episódios cruciais para seu ministério. Em certo momento da vida, o pastor Eugene Peterson passou por este conflito. Descobriu que, ao contrário do que pensava, sua identidade como “crente” e sua vocação como “pastor” não andavam necessariamente de mãos dadas. Viu-se diante do que chamou “grande abismo”, numa alusão a Lucas 16:26. E foi naquele momento que clamou a Deus e redescobriu a espiritualidade própria do chamado que recebera.
A vocação espiritual do pastor, publicado anteriormente pela United Press sob o título À sombra da planta imprevisível, é o relato dessa experiência decisiva, que Peterson compartilha a partir de uma reflexão sobre a personalidade de Jonas e a contenda que travou com sua vocação. Com a autoridade adquirida em anos de prática e uma bagagem acadêmica considerável, Peterson desconstrói mitos e resgata a essência do chamado pastoral, abordando questões que envolvem o labor ministerial e a espiritualidade toda própria que ele pressupõe.
Obs : quem souber os créditos , me avise.
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