[Apenas Administradores podem visualizar imagens]
Surge na imprensa do mundo inteiro a notícia de se preparar, no Irã, a lapidação de Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de praticar adultério com dois homens. A traição conjugal, sabe-se bem, é crime gravíssimo naquele rincão. Aplica-se aquela pena a homens também, mas os traidores são enterrados até a cintura, deixando-se as mãos livres para se defenderem, circunstância a revelar terrível desigualdade, porque as infiéis ficam expostas sem a mínima possibilidade de contensão das pedras atiradas pelo populacho. Machismo sem par, até na tortura. Quanto aos projéteis, são preparados em tamanho adequado à produção de ferimentos, mas não à morte imediata, pois as vítimas devem sofrer bastante, indo embora a poder da multiplicidade das lesões.
Ergueram-se vozes no mundo inteiro, reclamando contra a barbárie. A notícia chegou à imprensa por meio de Mehrangiz Kar, advogada da desgraçada e, por sua vez, também perseguida pelo regime, porque fugiu para os Estados Unidos da América do Norte.[url][/url]